Como sinto que meu charme ainda não magnetizou ninguém da firma, sigo sem ter quem tire a minha foto enquanto o sol ainda brilha no céu (ou a versão disso que Paris tem para oferecer no outono, sabe?).
Sendo assim, tô sendo obrigada a iniciar uma trilogia de fotos feitas no nosso hall. Eu estou bem ciente da maldição que envolve trilogias, vide Chris Columbus, mas estou contando com a sua boa vontade para não deixar esse jogo virar, tá? Sem pressão.
Bom, sigo trabalhando no mood de ser eu nas roupas, mas num tom mais baixo. Então, não deveria ser de se espantar que os meus 50 tons de bege deram as caras por aqui.
Hoje eu não consigo te precisar quem deu o pontapé inicial no lookinho, se foi o cinto ou a calça. Mar, veja, eu acho que eles se completaram tão bem que nem carece conseguir determinar, hein?
Eu gosto dessa calça porque ela sabe ser elegante e descolada. Ou seja, tudo que eu gostaria de ser. E ela tem uma cor muitíssimo da bela, mas sem gritar isso na cara das pessoas. Exatamente o que euzínea estava buscando.
Eu queria tanto usar essa camisa com mangas dramática (uma pena que o casaco esconda) que respirei fundo e sublimei que a blusinha tem póas prateados e, para mim, ele está vivendo em plena harmonia com o cinto douradão (importante repetir para acreditar). Veja, eu até promovo uma anarquia entre bijus de diferentes metais, mas ainda me dá um incomodozinho quando isso acontece na roupa.
Meus casacos ainda não estão todos aqui porque eu não estava esperando que o frio estivesse comendo de agora, mas acho que o bege casou direitinho. Ele é do mesmo modelo do preto, o que significa muita lã, um corte bem elegante e, infelizmente, falta de bolsos. Quem faz um casaco de inverno sem bolsos, senhor? Pior: quem é o bicho teimoso que compra? Pior que Zarinha lançou duas outras cores desse modelo bem das interessantes. Vamos torcer para que eu tenha aprendido algo.