Depois de falar, respirar e monotematicar o assunto paetê nos últimos dias, eu precisava deixar a minha saia dar um rolê. Verdade seja dita, vira e mexe eu tiro ela do armário só para ficar olhando, acho uma obra de arte, mas hoje era dia de ganhar as ruas e passar frio comigo, que eu não sou boba e se tenho que sofrer, quero estar, ao menos, bem acompanhada!
Meu programa era simplesmente ir na casa de uns amigos comer raclette. A saia dá espaço para o meu quadril crescer o tanto quanto ele cresce quando eu mando ver na comida? Não. É o programa mais adequado para uma saia lápis toda de paetê? Não. Um conjunto de moletom seria mais indicado? Sim. Mas o coração quer o que o coração quer e eu não o limito por convenções bobas.
Contudo, para fingir que eu me adequo às etiquetas, eu dei meus pulos para baixar a bolinha dessa saia, ainda que eu ache que ela é tão incrível que ela mais merecia que eu me adaptasse à ela do que ela a mim, eu sei reconhecer o meu lugar nessa cadeia alimentar.
Como eu achei que o tênis branco não ia combinar suave com a abundância se preto, compensei tacando pochete e moletom (tema infantil é bonus point nesse objetivo), fazendo bom uso dos meus itens desglamourizadores.
Olha, te dizer que esse pode ser o começo de uma retomada forte com as minhas peças em paetê, aguarde e confira!
Quanto ao frio, a informação é: o bagulho tá doido. Caso você esteja intrigada pela saia, te digo que por baixo tinha uma meia térmica + uma meia-calça que é mezzo térmica.
[queria registrar o meu agradecimento ao moço das flores que manteve a loja aberta, me permitindo ter uma luz bacanuda para fotos]
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