Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

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Primeira pergunta: Vocês já ouviram falar da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano? Pois eu não. E ela fica bem pertinho lá de casa. Ou seja, vergonha.

Caso, assim como eu, você não tenha ouvido falar nela, me deixa contar um pouquinho. Trata-se da antiga residência da Maria Luisa e Oscar Americano que foi doada pelo Oscar (com tudo dentro) para o Estado de São Paulo quando Maria Luisa faleceu.

No duro, o que temos? Uma casa projetada pelo arquiteto Oswaldo Arthur Bratke (1950) que conta com exposição de obras de arte e mobiliário no interior, uma área verde com mais de 75 mil m² e um salão de chá.

Então, cheguei lá por volta das 13h do sábado e por motivo de fome desesperadora, fomos direto para o Salão de Chá. Lá, se tem duas opções de ambiente (do lado de dentro, mais com cara de casa de vó, e do lado de fora, que eu achei mais agradável por ficar aproveitando aquele mundo de verde) e três opções para comer: (i) o brunch que custa R$78 e se diferencia por ter um prato quente; (ii) o chá da tarde que custa R$68 e não tem prato quente, mas se destaca pela opção de doces; e (iii) pedido a la carte das opções do cardápio. Pedimos o brunch e estava tudo muito bom e a quantidade satisfatória.

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Depois disso, visitamos a casa e vimos as obras de arte que se dividem em Brasil Colônia, Brasil Império e Mestres do Século XX. Além de achar tudo muito lindo tudo muito legal (como leiga), minhas principais impressões foram: (i) Sr. Oscar é um homem de sorte que tinha um escritório zero taciturno e com uma vista bem irada; (ii) eu acho mega chocante como um casal, pessoas físicas, se juntam nessa vida e tomam como propósito colecionar obras de arte, fiquei com a mesma sensação que tive no Musée Jacquemart-André, em Paris (a proposta é parecida com a da Fundação, mas achei a Fundação com mais vida e personalidade).

Para fecharmos o dia gostosinho, demos uma volta em parte do jardim (ele é bem grande e com umas partes não permitidas para visitantes) que conta com várias espécies da Mata Atlântica e obras de arte espalhadas. O principal, para mim, é que estamos falando de um lugar de paz, com muito verde (sem a muvuca dos parques de São Paulo), passarinhos cantando, ou seja, agradou meu coraçãozinho.

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Os horários de visitação não são super claros no site, mas posso passar a experiência que a visitação à casa reabre as 13h (mas não sei os horários da parte da manhã) e tudo se encerra às 17:30.

Última informação: tem estacionamento dentro da casa e acho que custa o valor fixo de 15 reais.

Av. Morumbi, 4077 – Morumbi, São Paulo – SP

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