Vamos falar do primeiro mês da Segunda Temporada: Caixa de Pandora.
Apenas para ficarmos na mesma página, na primeira semana de maio, entre a primeira e a segunda temporada, eu comprei algumas peças que não estou contabilizando para fins de Caixa de Pandora.
Estabelecido isso, damos boas-vindas para duas novas peças nesse primeiro mês: um blazer e uma camiseta. Comprei as duas no mesmo dia na Zara, principalmente, porque achei que elas se complementavam.
Eu nunca fui muito fã de bege-caramelo-camelo-marrom, sempre considerei umas cores sem graça, mas, recentemente, me vi desejando cores nesses tons. Estaria eu me tornando uma pessoa chique? [achei essa construção muito Carrie Bradshaw]
Tudo começou no blazer: eu passei semanas namorando ele na vitrine da Zara, mas achava que não ia usá-lo muito por conta das suas cores e ele era beeem carinho. Então, eu mentia para mim mesma que nada estava acontecendo entre nós.
Até que, num belo domingo, fui acompanhar uma amiga e já que estava por lá mesmo, resolvi pelo menos experimentá-lo. Foi aí que eu me condenei. Motivos: (i) ombreiras! Amo/sou ombreiras, sou completamente encantada pelo blazer da Balmain que tem as ombreiras mais ousadas que eu já tive o prazer de colocar meus olhinhos; (ii) ele é daqueles para abotoar, eu não tinha nenhum que me permitisse isso, especialmente, porque sempre achei meio nada a ver fechar blazer, mas ter a possibilidade me encheu os olhos; (iii) eu não gosto de blazers que terminam logo acima do quadril, por motivos de quadril, e esse tem o tamanho perfeito; (iv) ele é todo estruturadinho, bem feitinho, muito diferente dos outros que eu tenho da Zara.
Quanto à estampa, estou ciente que a dominante da temporada é a príncipe de gales (inclusive, até tenho um blazer nessa estampa), mas acho que ela está tão orkutizada, enquanto que essa (que eu acho que se chama Buffalo Check, mas não tenho certeza e aceito opiniões) é tão fresh!
Outra coisa: dado o investimento que o blazer representava, antes de tomar a decisão final de comprar, peguei cinco minutinhos e escrevi no bloco de notas do celular pelo menos oito combinações que eu conseguia imaginar com ele. Como consegui completar esse exercício com louvor, me convenci que estava fazer um bom negócio em levá-lo! Recomendo a prática.
Já a camisa, na verdade, eu peguei para experimentar a branca e a preta (eu tenho uma coleção de camisas pretas e brancas) porque gostei muito do material (quentinho, sabe como é?) e da gola (sou uma apaixonada por golas altas). Como estou numa fase bege e achei que algo nesse tom me ajudaria a usar ainda mais o blazer, acabei mudando de cor e abandonando o preto e branco. Muito orgulho.
Dando de Ombreiras 