Da mesma forma que falamos sobre dois restaurantes da chef Renata Vanzetto (clique aqui para ler), achei que podia ser bacana falar do Olivier Anquier, bora?
L’Entrecôte d’Olivier – Rua Dr. Mário Ferraz, 17 – Itaim Bibi
A primeira vez que eu fui no Entrecôte foi na minha primeira temporada em São Paulo (2013) e minha madrinha estava por aqui e combinamos de almoçar. Sabe aquela comidinha que abraça a alma? Pois então, é disso que estamos falando. Até a salada é gostosa com aquele molinho e os garçons são muito generosos com as porções de mousse que fica circulando pelo salão.
Depois dessa interação, passei seis meses influenciando para comemorações de almoço do trabalho serem lá. Fiz a mesma coisa quando um casal de amigos veio passar um final de semana lá em casa. Eu avisei que o restaurante mal tinha um cardápio já que, para o prato principal, você só tem a opção de escolher o ponto da carne, mas, por algum motivo, um deles não acreditou e ficou bastante surpreso quando esta foi a única pergunta do garçom para nós!
Em dado momento, tomei conhecimento que São Paulo se dividia entre os que são team L’Entrecôte d’Olivier e os que são team L’Entrecôte Paris e eu tenho com muita clareza o meu favorito.
Bonus point: do lado de fora tem uma parede de azulejos falsos bastante instagramável.
[foto retirada do próprio site apenas para atingir o objetivo de fazer todos nós salivarmos]
Esther Rooftop – Praça da República, 80, 11º andar – Centro
Primeira coisa: que lugar gracinha! Iluminado, decoração bem clean e com uma vista bacana. Li que, antes, o espaço era onde Olivier morava. Esther é um desses restaurantes, como a Casa do Porco, que está tentando puxar as pessoas para o Centro, sabe?
O edifício Esther foi um projeto executado em 1936 em que morou Di Cavalcanti e abrigou a primeira sede do instituto dos arquitetos do Brasil, ou seja, modernoso.
Eu já estive lá em duas oportunidades: um domingo e uma terça, ambos na hora do almoço. Nas duas ocasiões eu gostei bastante da comida (adoro os amendoins torrados que são saltados em um monte dos pratos), a ideia é ser uma comida francesa de bistrô com toques orientais, mas devo confessar que quando eu fui no domingo achei um pouco caro demais para o que comi (entrada + prato principal + sobremesa + ice tea + um drink deu um pouco mais de R$200).
Isso muda completamente de figura se você almoçar lá durante a semana, uma vez que eles têm um menu executivo com entrada + prato principal + sobremesa por R$79. As opções são mais restritas do que o menu completo, mas comi tão bem quanto no tal domingo e por um preço muito mais amigo (e que fazia sentido).
Nas duas vezes que fui, cheguei por volta das 14h, sendo que da primeira vez esperei mais ou menos 45 min por uma mesa (mas consegui imediatamente um lugar no bar para pedir uma bebida e uma entrada) e na terça-feira foi chegar e sentar.
Agora, o ponto mais alto para mim: como já disse em outras oportunidades, eu não sou muito experiente com bebidas alcóolicas (até o ano passado, bebia zero), só que tenho grande afinidade com moscow mule, posso dizer com segurança que é a única bebida alcóolica que eu realmente aprecio o gosto. E afirmo que, so far, o moscow mule deles é o melhor que eu já provei.
Cês já foram em algum deles? Que que acharam? Indicações de moscow mules?